Infanta Cristina é imputada no Caso Nóos igual ao seu marido, Iñaki Urdangarín |
O juiz José Castro escreveu em um auto de 227 páginas que "os delitos contra a Fazenda pública que se imputam a Iñaki Urdangarím dificilmente poderiam haver acontecido sem, quanto menos, o conhecimento e a aquiescência de sua esposa por muito que, de cara a terceiros, manteve uma atitude própria de que olha outro lado".
O instrutor vê indícios penais no uso dos fundos da Aizoon por parte da Infanta Cristina e Iñaki Urdangarín: "Levaram a cabo um reparte fático, fiscalmente opaco, de dividendos sobre a basa da disposição de fundos da Aizoon para atender os gastos pessoais. As faturações por gastos pessoais de dona Cristina de Borbón com cargo para a Aizoon supuseram uma dupla defraudação na IRPF e Imposto de Sociedades". A Infanta deverá se apresentar no tribunal dentro de dois meses, no sábado dia 08 de março. Tempo no qual deve ser anunciados os recursos da defesa da filha do Rei.
A Audiência Provincial de Palma destacou que a Aizzon foi uma mera tela para defraudar usada por Urdangarín. Na audiência mostrou que a Infanta da Espanha cometeu delitos de gestão de fundos da Aizoon.
A Casa do Rei expressou seu "respeito as decisões judiciais" após conhecer a decisão do juiz instrutor do caso Nóos, José Castro.
Após conhecer a decisão do juiz, a Infanta Cristina continuou sua rotina normal, levando seus quatro filhos, Juan Valentín, Pablo Nicolas, Miguel e Irene, na escola e depois indo para o trabalho na cidade de Genebra.
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