sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Tradução da Entrevista da Infanta Elena a Agência Efe

A Infanta Elena completa hoje 50 anos. Devido a isso, a filha mais velha dos Reis concedeu uma entrevista a Agencia Efe na qual falou sobre, a crise que passa a Espanha, os caminhos do futuro e questões pessoais, como o nascimento de seus filhos ou seu divórcio de Jaime Marichalar. Agora vocês leitores da Casa Real Espanhola conferem está entrevista que foi totalmente traduzida da entrevista disponível na Hola española.


Qual é o balanço do trabalho institucional que há desenvolvido em representação da Coroa?

Estou contente do trabalho de representação institucional que levo a cabo. Tive a sorte de começar acompanhando os Reis junto aos meus irmãos, desde muito pequenos. E poder viver, em direto, atos e situações muito especiais tanto a nível institucional como pessoal. Tive estado e sigo disposta a representar a Espanha e ao Rei; sempre. Nunca pus nem porei inconvenientes.

Do que está mais satisfeita?

Me encontro bastante satisfeita e muito agradecida a vida que levo. Considero muito interessante haver podido aportar meu grão de areia para que a Espanha e as funções da Coroa sejam mais conhecidas e mais queridas, tanto em nosso próprio país como fora. Pude conhecer pessoas muito interessantes, países, costumes e situações que me ajudaram a desenvolver-me como pessoa e a valorizar minha privilegiada posição. Agradeço aos Reis, também como pais, todo seu apoio e a educação que nos incumbiu e me serviu para formar-me ao longo de minha vida.



O Rei teve que se submeter nos últimos anos a numerosas operações cirúrgicas que diminuíram um pouco de sua mobilidade e o obrigaram a afastar-se parcialmente da vida pública. Sem dúvida, em todo esse tempo há dado também mostras de interesse e fortaleza para prosseguir com sua função constitucional. Que impressão causa a tenacidade de seu pai?

O Rei, ao longo de toda sua vida há demonstrado sua enorme capacidade de superação. A vontade de serviço e o esforço para poder superar as dificuldades e cumprir com suas obrigações é mais forte que má sorte que há tido nos diferentes percalços sofridos. Nós há transmitido desde pequenos a cultura do esforço, para que atuemos superando as dificuldades que noas apresentem.

O que pode dizer do papel de sua mãe, a Rainha, que acaba de completar 75 anos?

Há tido a sorte de ter como mãe a uma Senhora, com maiúsculas, tanto em sua face de Rainha como de mãe e de mulher. Cada dia é um exemplo de saber fazer e estar. Como Rainha, é um orgulho ver sua entrega a nosso país e o esforço continuo por fazer as coisas bem. Como mãe, nos educou na tolerância, no respeito e no carinho e sempre foi essa mãe próxima, tanto a seus filhos como é agora a seus netos.

Como mulher, sua adaptação as diferentes situações que apareciam; sua luta pela melhoria das condições das mulheres em numerosas comunidades e países, seu apoio incondicional para auxiliar ao máximo o desenvolvimento das coletivas mais necessitados de todo o mundo. Tudo se faz que se converteu em um exemplo, não só para mim, sim também para muita gente.



Como há vivido, desde então, o distanciamento dos cidadãos a respeito a suas instituições constatados nas pesquisas e que também alcançou a Coroa? Como pensa que pode combater esta distancia entre os poderes públicos?

Me inquieta este distanciamento atual atual fazia as instituições. E, por suposição, me desgosta as situações incomodas que se produzem. Vivemos uma época de mudança, na que umas vezes tudo vale e outras nada vale. Todos devemos nos esforça com nosso trabalho e ideias, para aportar e tomar as melhores decisões possíveis. Cada um em seu nível, para sair quanto antes da situação social, trabalho e econômica na que nos encontramos os espanhóis. No momento de olhar adiante com decisão e pensando que vamos aportar as melhores soluções para o futuro de todos.

Que experiencia extraiu de seu papel como presidenta de honra do Comité Paralímpico Espanhol?

Me fez uma grande ilusão quando, no ano de 1995, me propuseram ser presidenta de honra do Comité Paralímpico Espanhol. Desde então tento apoiar e participar ao máximo no movimento paralímpico. Acompanho a representação espanhola em todos os Jogos Paralímpicos desde Atlanta 1996 até de Londres 2012. Acudo a maioria das Assembleias Gerais do Comité e vou a numerosas competições. Em todas estas atividades procuro compartilhar o máximo tempo possível com atletas e seus familiares e isso me ajudar a ter um conhecimento real de seus problemas e situações e participar ativamente para ajudar a solucioná-los. Pertencer a grande família paralímpica te ajudar a ser uma pessoa melhor, já que está constantemente pensando nos demais.



Um aniversário como este sempre dá para refletir sobre a trajetória vital da pessoa que o celebra. Quais são os momentos mais significativos de sua vida que agora recorda? Quais são os momentos mais difíceis? E os mais tristes?

Em minha vida, como na dos demais, há tido bons momentos que lembro com carinho e situações dramática que me evocam tristeza. Mais todas as ocasiões me ajudar a ir forjando meu caráter e a aprender a resolver as situações mais complicadas e a desfrutar das positivas.

Entre os melhores, o mais significativo é o da proclamação de meu pai como Rei da Espanha. Assisti a ele quando tinha 12 anos, junto com a minha mãe e meus irmãos. Há também lugar em minha memória para outras muitas ocasiões: os anos passados com minha família em casa, em viagens; com minhas amigas no colégio; a emoção de ver aos meus irmãos como abandeirados olímpicos em Seul e Barcelona; terminar meus estudos universitários: primeiro como diplomada em Professora de Educação Geral Básica e mais adiante como licenciada em Ciências da Educação; meu casamento, o nascimento de meus dois filhos.

O mais triste, o falecimento de meus avós a Rainha Federica da Grécia, Dom Juan e Dona María. E desde agora, todas as ocasiões que me deixaram perto do sofrimento pelas vítimas do terrorismo e junto aos familiares dos afetados por acidentes e desastres naturais. E, entre os mais difíceis, a decisão de primeiro separar-me e depois divorciar-me.

Como vê a sociedade espanhola atual?

Creio que a sociedade espanhola tem um grande futuro. Só que temos tendência a ver tudo mais negro do que é na realidade, confio muito nos espanhóis, nessa juventude, casa vez mais em contato com a realidade mundial. É verdade que muitos de nossos jovens com uma boa qualificação sai a outros países em busca de trabalho, mais eu não veria isso como "fuga de cérebros". Confio no que depois de um tempo voltem e possam aportar seu conhecimento e sua experiência para melhorar a Espanha. Estamos em um momento histórico, no que a sociedade mundial está mudando em grande velocidade e devemos adaptar sem esquecer nossos valores, tendo o suficiente critério para mudar o que nos parece válido.



A educação dos filhos supõe uma das maiores preocupações dos cidadãos. Que mensagem pode mudar desde sua experiência como mãe de duas crianças, divorciada como é o caso de muitas espanholas?

Os pais devem por sempre todo o empenho possível em educar e formar os filhos. Há que estar dependentes, ajudá-los e ao mesmo tempo dar a liberdade suficiente para que gerem oportunidades que lhes permitam criar sua própria autonomia e que desenvolvam sua própria vida.

A educação que tento transmitir a meus filhos não varia da que me gostaria que tivessem se não tivesse me divorciado. Os refinamentos diferentes que um pai ou uma mãe podem aportar, por sua forma de ser, a seus filhos podem oferecer sem a necessidade de viver na mesma casa. creio que não se poder ser "ex-pai" ou "ex-mãe" e que cada um busca o melhor para seus filhos.

Uma boa educação, junto a uma boa formação, permite dotar aos filhos de ferramentas para encontrar melhor seu caminho, com a esperança de que os ajude a ser boas pessoas, a ser felizes e a triunfar no caminho que considerem mais adequado seguir. E, por suposto, eu os inculto o que significa ser espanhol e estar ao serviço da Espanha.

Como vê o futuro de seus filhos?

Os vejo como uns jovens mais de sua geração. Se esforçam em seus estudos, tentam desenvolver sua personalidade e buscam seus próprios limites, dentro do marco que fixamos seu pai e eu. Como disse antes, olho até o futuro com otimismo. Creio que meus filhos formarão parte de um país capaz de superar as adversidades e com uma juventude preparada. Espero que Felipe e Victoria formem parte dela e desfrutem como pude desfrutar.

Se parece sua vida atual a que imaginar ter quando crescesse quando era criança?

Em geral, sim. Estou muito contente de seguir ajudando a Espanha no que posso, de minha família, de manter muitos amigos desde minha época de colégio, da hípica, da vela, do esqui e de haver podido adicionar mais ao longo destes anos. Me gosta desenvolver um trabalho que me permite ajudar aos demais e estar perto deles. Compartilhar suas inquietudes é uma sorte da que sou plenamente consciente.



O que pede ao futuro?

Ao futuro coletivo peço tudo o que possa dar sentido a vida e conseguir um mundo melhor. E, no particular, seguir desenvolvendo meu trabalho e ver aos meus filhos crescer como pessoas felizes e responsáveis.

O que mais valoriza de seu tratamento pessoal com os cidadãos no atos públicos aos que participa?

Sem dúvida, o carinho e a proximidade da gente fazia minha família e fazia a mim. Não só nos atos oficiais, sem dúvida também quando viajo por motivo de meu trabalho ou de atividades privadas, por toda a Espanha.

Que experiência aportou seu trabalho na Fundação Mapfre, durante estes cinco anos, como diretora de Projetos Sociais e Culturais?

Além da experiência de me incorporar a uma grande empresa, me ensinou a trabalhar em equipe, a valorizar mais o esforço, a ver a capacidade de luta e superação de muitas pessoas. Cada dia estou mais satisfeita com minha atividade diária e com o apoio que fazemos a diferentes instituições mediante as ações sociais e culturais que desenvolvemos desde a própria Fundação. Graças a estas ações pude conhecer de perto e desde uma perspectiva diferente de outras realidades, tanto de nosso país como do exterior.

Você já reparou neste posto que a crise tem feito na sociedade espanhola?

Por suposto. Se multiplicaram as solicitações de ajuda que recebemos, diante do que a própria Fundação há tido que reagir e incrementar o orçamento para colaborações com os coletivos que mais ajuda necessitam nestes momentos.



Acredita que pode auxiliar a sociedade do seu posto de trabalho?

Ajudar aos que mais necessitam de maneira mais próxima e direta. Desde aqui trabalho em projetos concretos que  contribuem a melhorar a vida de muitas pessoas com diferentes necessidades.

Da sociedade espanhola, que é o que mais te chama a atenção de seu ponto de vista profissional?

Algo que já conhecia da sociedade espanhola, mais que estou tendo a oportunidade constatar: O espírito de colaboração e a implicação de forma desinteressada, no dia a dia, para melhorar a vida das pessoas.

Fonte: Hola española


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