A Infanta Cristina será o primeiro membro da Família Real a ir a júri |
O juiz de Palma Maiorca, José Castro, decidiu seguir adiante com a acusação da Infanta Cristina no "Caso Nóos" como cúmplice necessária para os delitos fiscais cometidos por seu esposo, Iñaki Urdangarín. O juiz, incluiu como acusada no auto de abertura do juízo oral que aconteceu hoje.
O juiz resolveu não aplicar sobre a Infante a doutrina Botín, que impede julgar a alguém se unicamente lhe acusa que exerce a ação popular, neste caso "Mãos Limpas", que solicita oito anos de prisão para a Duquesa de Palma.
O juiz ordena que os acusados, entre eles a Infanta, prestem fiança em diferentes quantias.O auto fixa um prazo de trinta dias, na atenção da complexidade da causa, para que os acusados prestem por escrito a defesa. O juiz, fixou para a Infanta uma fiança por responsabilidade peculiar de 2,6 milhões de euros, que deixou fora da lista dos 20 acusados que fixou a Audiência de Palma.
Na resolução, Castro aponta que a Duquesa contribuiu, como sócia da Aizoon, a que Urdangarín faturasse através desta sociedade, como de rendimentos de atividades econômicas se tratassem, e não pessoais, as retribuições que cobrou de numerosas entidades privadas das que era conselheiro, e deste modo pagar menos impostos em sua declaração de renda de 2007 e 2008. O juiz considera que o papel da Infanta foi imprescindível para a fraude de até 337.138 euros da Fazenda através da empresa.
O Ministério Público pede para o Duque de Palma 19 anos e 6 meses de prisão, além de uma multa de 3,5 milhões de euros. Já a brigada anticorrupção não culpa a esposa do Duque, mas quer um pagamento de 600 mil euros por responsabilidade civil por ter obtido lucros das fraudes.
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